Obesidade e Covid-19

Cerca de 170 milhões de pessoas já foram infectadas pelo novo coronavírus. Como já se sabe, desde de março do ano passado, quando a doença chegou oficialmente ao Brasil, todo cuidado é pouco. Além de não querer ser infectado pelo vírus, não queremos propagá-lo, cuidando de nós e quem amamos. Pessoas com doenças pré-existentes são mais vulneráveis à doença. Portanto, grupos com comorbidades correm mais riscos de desenvolver sua forma grave, que pode ser letal.

Sendo assim, autoridades de saúde alertam para as pessoas que têm problemas cardiovasculares, diabetes, doenças respiratórias crônicas e câncer. Além dessas doenças e da idade avançada, a obesidade também é um fator de risco para a Covid-19. Assim como para outras doenças, como por exemplo o câncer

Por esse motivo, as pessoas consideradas obesas são tratadas como grupo prioritário e aparecem na frente no calendário de vacinação. Dessa forma, a Federação Mundial de Obesidade (World Obesity Federation) afirma que há duas pandemias em colisão, a de coronavírus e a de obesidade. Segundo a federação, pessoas obesas enfrentam um risco maior de resultados adversos. Além disso, as medidas de quarentena podem estimular outros fatores e pré-disposições à obesidade. 

Pensando nisso, é possível conferir no site da World Obesity Federation um material preparado sobre como lidar com pacientes obesos durante o tratamento de Covid-19

 

Obesidade e a Letalidade da Covid-19

 

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo (SES-SP), até maio deste ano, 34%, dos óbitos de pessoas com doenças preexistentes, eram obesos. Portanto, o dado é importante e esclarece bem a situação dos obesos na pandemia, especialmente por ser o estado brasileiro que registrou o maior número de casos. 

Ainda assim, vale lembrar que essas pessoas não têm maior probabilidade de contrair a doença, mas sim a evoluir para sua forma mais grave, resultando na Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Ainda segundo a SES-SP, no mesmo período citado acima, os obesos representavam 1% dos novos casos. 

Dessa forma, o dado atrelado ao fato de que o número da população obesa chegou a 26,8% em 2019, traz um maior esclarecimento sobre a combinação letal que pode ser causada pelas duas doenças. Entretanto, por a obesidade não ser encarada como uma doença, muitas pessoas acabam demorando para tomar uma iniciativa a respeito disso. 

A dificuldade de ventilação na base dos pulmões é um dos sintomas da obesidade. Uma vez que o acúmulo de gordura abdominal resulta na redução da saturação de oxigênio do sangue. Portanto, essa característica é agravada com os sintomas do vírus, dentre eles a falta de ar. 

Além disso, o diabetes, outra comorbidade comum em pessoas obesas, pode indicar um risco maior para quem é contaminado pelo Sars-Cov-2. O controle da doença e da glicemia pode diminuir em até 2 vezes esse risco.

Como já também alertou a Federação Mundial de Obesidade (World Obesity Federation), a quarentena trouxe uma série de hábitos característicos de uma vida mais sedentária. Por isso, atividades físicas, dieta equilibrada, contagem de carboidratos e medições de glicemia são alguns dos cuidados que podem ajudar. 

 

Bariátrica e Covid-19

 

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), a obesidade aumenta em 48% o risco de morte ao contrair o novo coronavírus. Assim, a SBCBM apresentou um ofício à Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco pedindo a retomada de cirurgias eletivas. Na época, as cirurgias estavam paralisadas temporariamente. Todavia a realização da bariátrica durante a pandemia também exige uma série de novos cuidados. 

Sendo assim, o documento apresentou dados relacionados à obesidade, cirurgia bariátrica e o novocoronavírus ressaltando a importância do procedimento. Assinado por especialistas da área, o ofício ainda apontou que pacientes operados apresentam 72% menos internações pelo novo coronavírus, além de uma queda na mortalidade pela doença.

Ou seja, a cirurgia bariátrica leva a uma perda de peso substancial e sustentada, melhorando rapidamente o perfil metabólico do paciente, incluindo controle da glicemia, pressão arterial e dislipidemia. Confira:


Obesidade X Covid-19

 

⦁ 46% mais risco de contrair COVID-19

⦁ 113% mais risco de precisar de internamento hospitalar

⦁ 74% mais risco de precisar de UTI

⦁ 66% mais risco de utilizar ventilação mecânica invasiva

⦁ 48% mais risco de morte

 

Cirurgia Bariátrica

 

⦁ Praticamente não se ocupa mais leitos de UTI em pós-operatório 

⦁ Pacientes tem alta hospitalar dentro de 24-48h após a cirurgia

⦁ Baixíssimo índice de complicações

⦁ Em média se perde 10-15% do peso já nos primeiros 30 dias

⦁ Controla doenças como hipertensão e diabetes de maneira segura e rápida (doenças que são também fatores de risco para gravidade do Sars-Cov-2)

 

A clínica Lifelev oferece diversos tipos de serviços para emagrecimento conforme a vontade do paciente, associando os serviços ao IMC (Calcule o seu!) de cada um. Assim, nossos diferentes métodos possibilitam o emagrecimento de forma segura e saudável, evitando procedimentos invasivos, diminuindo riscos. 

Ficou interessado no assunto? Conheça os outros procedimentos disponíveis na Lifelev e agende uma consulta no botão abaixo!

Deixe um Comentário