Obesidade como um fator de risco para a Covid-19

A pandemia de Covid-19 que assola o mundo inteiro já infectou pelo menos 137 milhões de pessoas. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a maioria das pessoas experimentam doença respiratória leve a moderada e se recuperam sem a necessidade de tratamento especial. A OMS ainda alerta que pessoas mais velhas e aquelas com problemas médicos já existentes têm maior probabilidade de desenvolver a forma grave da doença. Dentre estas comorbidades são mencionados problemas cardiovasculares, diabetes, doenças respiratórias crônicas e câncer. 

Entretanto, um grupo de cientistas de Lille, na França, observou que surpreendentemente havia poucas menções à obesidade como um fator de risco para a Covid-19. Após realizarem um estudo, os cientistas associaram o nível elevado de índice de massa corporal (IMC) com a alta incidência de internação de pacientes infectados pelo novo coronavírus. Devido às complicações da doença, este tipo de paciente necessita ser internado com ventilação mecânica invasiva. Vale lembrar que essas pessoas não têm maior probabilidade de contrair a doença, mas sim a evoluir para sua forma mais grave, resultando na Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

Conclusões do estudo

O acúmulo de gordura abdominal é associado com a dificuldade de ventilação na base dos pulmões, resultando na redução da saturação de oxigênio do sangue. Essa característica é agravada com os sintomas do vírus, dentre eles a falta de ar. Os médicos também alertam que a secreção anormal de adipocinas e citocinas (marcadores inflamatórios circulantes) caracterizam uma inflamação crônica de baixo grau na obesidade abdominal podendo prejudicar a resposta imunológica. 

O documento não trouxe conclusões sobre os efeitos do IMC nas taxas de mortalidade, pois poucos eventos foram observados. Mas houve o estudo mostrou que a obesidade é um fator na severidade da doença, tendo um maior impacto nos pacientes com IMC ≥ 35. Sendo assim, os cuidados de prevenção dos obesos durante a pandemia devem ser maiores. 

Ainda assim, a idade é de longe o maior fator de risco, aqueles com mais de 60 anos tem 2,8 vezes mais probabilidade de ter o quadro agravado, quando infectados pelo Sars-Cov-2. Pessoas com IMC entre 30 e 35 têm risco 1,4 vez maior e aquelas com IMC entre 35 e 40 têm 1,8 vez mais risco. 

Outros cuidados

O controle do diabetes também pode indicar um risco maior para aqueles com Covid-19. Quando a doença está controlada, o risco é 1,5 maior, mas quando não há controle da glicemia o risco chega a ser 2,2 vezes maior. Nesse sentido, a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) alerta para a importância de cuidados simples que podem fazer uma grande diferença. Atividade física, dieta equilibrada, contagem de carboidratos e medições de glicemia são alguns dos cuidados mencionados pela associação. Podendo fazer uma grande diferença na saúde e bem-estar das pessoas, especialmente, durante este período de pandemia. Uma vez que a mudança de hábito pode diminuir o índice de massa corporal, que segundo o estudo, está relacionado ao agravamento da Covid-19. 

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